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Princípios Primitivos de Sobrevivência

15/12/2018

Instintivamente, nós, até então, lidamos com o ser humano como se fossem máquinas, mas a grande verdade é que somos muito mais parecidos com os animais do que achamos que somos, as nossas reações estão muito ligadas de forma primitiva do homo sapiens de luta e fuga, inconscientemente esse movimento é involuntário, instintivo e primitivo.

Imagine uma manada de zebra na África e atrás de uma moita tem uma leoa observando-as para escolher qual das zebras será sua vítima. Aí eu pergunto a você, quais são os critérios que a leoa prioriza para escolher a vítima certa?

Observação, lembrando que a leoa, como todos os animais, só caça em jejum, pois dessa forma todo o fluxo de sua energia não será dividido entre digestão e explosão muscular.

Mas esse benefício tem um custo, a leoa não tem reservas de energia, sobrando então ela não pode se dar o luxo de errar, a sua caçada tem que ser certeira, pois se ela errar pode custar sua vida.

Pensou nos critérios? Pois bem… Ela escolhe a zebra mais vulnerável, a mais afastada do rebanho, a mais fraca, pois há uma maior probabilidade de a caçada ter sucesso. Escolher uma zebra forte e ágil, a possibilidade de a vítima escapar é maior. Faz sentido para você?

O Pertencimento (senso de comunidade)

comunidade

 Por isso estar em grupo para os animais, unidos, pertencendo ao grupo, é sinônimo de proteção contra os predadores, permitindo sentir-se seguro. É uma questão de sobrevivência.

Nós também somos seres gregários (precisamos conviver em grupo), desde o momento de nosso nascimento, sozinhos não sobreviveríamos.

A constituição da comunidade também foi necessária para sobrevivência do grupo, pois a cooperação entre todos do grupo entre as tarefas básicas para a sobrevivência do grupo, busca por alimentos, cuidar dos membros que adoeciam, ajudando nas construções, lutar contra predadores etc.

E nos dias de hoje, sem saber, nossas decisões em microssegundos são tomadas por nossas emoções através de nossas experiências primitivas. Como qualquer outro animal.

Trazendo essas experiências primitivas para as nossas ações na sociedade moderna, temos a necessidade do pertencimento, de sermos aceitos, de sermos vistos como membros, de sermos bem quisto.

Pois assim me sinto seguro, inconscientemente esses movimentos são involuntários e primitivos, pois instintivamente fazendo parte do grupo, sendo aceito no grupo, estarei protegido contra predadores, estarei em segurança.

É como se vivêssemos ainda na selva e a todo momento tivessem leões nos observando.

predador pega o mais fraco

Para mantermos seguros dos predadores, por instinto de sobrevivência diante de um grupo, somos capazes de fazer qualquer coisa para se sentir aceito, que normalmente sozinhos não faríamos.

Somos capazes de falar que estamos bem, sorrir para as pessoas mesmo que estejamos emocionalmente maus.

Somos capazes de dizer que temos tais habilidades, que somos bons em algo que na realidade não somos.

Somos capazes de mentir para os outros a nossa volta e até para nós mesmos, tudo para nos sentirmos aceitos ao grupo, pertencendo ao grupo estarmos seguros aos olhos dos leões no meio da selva.

E por isso, normalmente, temos reações impulsivas e intensas quando sentimos a inferioridade, pois quando nos sentimos inferior a alguém ou a um grupo, esse sentimento nos conecta aos sentimentos primitivos de não estar no mesmo nível do grupo e aos olhos do predador, eu estou mais vulnerável, pois inconscientemente é como se eu fosse o mais fraco em relação ao grupo. E posso correr o risco de me enquadrar nos critérios de escolha da leoa que está atrás da moita observando.

Normalmente, por instinto de proteção, quando eu me sinto inferior, eu ataco o outro para me convencer que ele é mais fraco, menor do que eu. Assim posso ficar mais relaxado, pois o predador desviará os olhos de mim.

Para não se sentir inferior, passamos a nos cobrar muito, passamos a nos cobrar a perfeição de nós e dos outros também, pois em nossa imaginação é como se, quando alcançarmos a perfeição, estaríamos seguros, pois teríamos a garantia que sempre seremos aceitos e mais fortes perante o grupo.

Por a perfeição não passar de uma criação ilusória com intenção protetiva por nossa mente, nunca conseguimos atingi-la. Isso acaba nos deixando sempre em sofrimento, porque colocamos metas tão altas, sonhos tão intangíveis, criamos ilusões do paraíso, criações futurísticas tão fora da realidade, que nunca vamos atingir.

E assim sempre estamos nos cobrando, sentindo-se mal, sempre insatisfeitos, porque ainda não chegou no paraíso. E vivendo nesse estado emocional do sofrimento, da insatisfação, deixamos de aproveitar os momentos reais, os momentos que estão acontecendo agora.

Então nossa mente começou a desenvolver novas estratégias alternativas para nos garantir uma sensação de segurança com o mesmo significado do perfeccionismo.

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LINEO CARVALHO

Empreendedor, sócio fundador da Insight Desenvolvimento Humano, empresa que acredita na transformação de vidas...

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