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27/08/2018
Você já sabotou a si mesmo, pelo menos, três vezes hoje. Sabia? ??
Já aconteceu com você de perceber um diálogo interno, um tipo de jogo interior entre uma emoção forte ou uma intuição e um pensamento lógico?
Esse acontecimento é chamado de “O jogo Interior”.
O seu self (eu) é dividido em duas partes: o self 1 e o self 2.
Se você prestar atenção em sua mente, perceberá que há um constante diálogo acontecendo: enquanto um quer avançar, o outro te avisa dos perigos inerentes ao avanço e reduz a sua velocidade de ação.
O que julga, o que critica como as coisas deveriam ser, sempre espera a perfeição e nos impede de estar livre para aprender. Consciência pronta para um autojulgamento, julga tudo e todos o tempo todo e avalia os riscos, os perigos e as possibilidades de você ser agredido e subjugado pelo poder dos outros. Ele usa o que você vê, ouve, tateia, cheira, degusta e imagina para tirar conclusões sobre os perigos futuros.
Não tem medo de errar, cai e levanta, entende que o erro faz parte do processo de aprendizado.
Para o Self 2, não existe acerto e erro; existe acerto e aprendizado. Por sua vez, é impetuoso, gosta de experimentar coisas novas, aprecia aprender constantemente, assume riscos e impulsiona você para a ação. Os erros decorrentes destas ações são encarados como formas de aprendizado e melhoria contínua. Ele instiga seu espírito aventureiro, te estimulando e gerando coragem para encarar desafios e ultrapassar barreiras em direção aos seus objetivos pessoais e profissionais.
Os comportamentos sabotadores estão a postos para te impedir de progredir; com a boa intenção de te proteger. Na verdade, a probabilidade estatística do comportamento humano demonstra que você pode ter utilizado alguns destes comportamentos sabotadores hoje, no seu cotidiano de trabalho.
O seu sabotador interno nasce de seus pensamentos negativos e pessimistas sobre pessoas, eventos e ambientes, fazendo você imaginar perigos e ameaças, mesmo quando eles são improváveis. É como olhar para uma moita, imaginar que há um leão te esperando atrás dela e pensar na carnificina que ocorrerá depois que o leão saltar sobre você.
Se há ou não um leão atrás da moita não importa. O self 1 irá te proteger deste perigo desenhado na sua mente e modelará seus comportamentos sabotadores para que você não avance na direção da moita. O self 1 não faz distinção de perigos reais e perigos imaginários. Uma vez que você colocou uma visão de ameaça ou perigo na sua mente, o self 1 começará a agir para proteger você.
Então, sugiro que você reflita sobre isto: será que todos os conflitos em seu dia-a-dia são ameaças ou será que são oportunidades de construir coisas novas e melhores? Dependendo da resposta, você acionará seu self 1 ou seu self 2; e você já sabe as consequências de ambos.
Reduza ou elimine os perigos imaginários em seus relacionamentos interpessoais. Talvez isto possa ajudar você a reduzir o estímulo que você dá ao seu self 1.
Lembre-se: um pouco de self 1 é bom; isto vai manter você vivo. Porém, em exagero, poderá anular seu self 2 e impedir você de evoluir e de ser um profissional melhor e um ser humano do qual vale a pena estar ao lado. Conhecer o diálogo interno entre nossos “selfs” (nossos “eus”), nos possibilita mudar nossa percepção de mundo, melhorar nossa performance e aprender cada dia mais.
Sabendo que nosso cérebro reflete essa dualidade por meio do diálogo interno, podemos considerar inevitável admitir que nossa relação com nosso “eu” interior também é dual.
A Neurociência comprova que nosso cérebro é dividido em dois hemisférios partes – hemisfério direito (Self 2 – Yin) e hemisfério esquerdo (Self 1 – Yang) – que trabalham de maneira complementar, processando informações de formas diferentes.
O hemisfério direito está diretamente ligado a intuição, a criatividade e as habilidades artísticas, já o hemisfério esquerdo, está relacionado à lógica, aos detalhes e à organização.
O ideal é que sejamos capazes de utilizar esses dois hemisférios de maneira equilibrada. Aprofundando um pouco mais nas características de cada hemisfério cerebral, podemos afirmar que pessoas que utilizam mais o lado esquerdo do cérebro, tendem a ser excessivamente organizadas, perfeccionistas e racionais. Já as pessoas que utilizam mais o lado direito do cérebro, tendem a ser excessivamente criativas, emotivas, intuitivas e sonhadoras.
Estudos comprovam que a grande maioria das pessoas faz mais uso do lado esquerdo do cérebro, e isso acaba causando um desequilíbrio em diversas áreas de suas vidas. Tudo na natureza está ligado ao equilíbrio, à busca pela harmonia e, por essa razão, utilizar os dois hemisférios do cérebro, nos permite encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é lógico e o que é intuitivo.
No que se refere aos selfs, podemos afirmar ainda que no Self 1 (hemisfério esquerdo) estão contidas ainda as manifestações do ego, como por exemplo: o “eu” julgador, o “eu” crítico”, o “eu” racional, o “eu” cognitivo e o “eu” diretivo/ no comando. Por outro lado, o Self 2 (hemisfério direito) está mais ligado à mente inconsciente, transcende a cognição, é mais emocional e funciona sempre no tempo presente. É o ser humano por si mesmo, e traz consigo todos os nossos talentos. Quanto menor for a interferência do Self 1, maior será a possibilidade do Self 2 de se expressar e utilizar seu potencial.
E você? Tem essa percepção de qual “Self” você tem mais característico? E qual precisa desenvolver melhor? Comente aqui!
Entre em contato aqui se precisa de ajuda para mudar sua percepção da vida!
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LINEO CARVALHO
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